Vinhos e gastronomia, ou senão, vinho é gastronomia? bem, não importa muito. O fato é que a harmonização entre bons vinhos e boa comida é um dos ingredientes básicos do bom viver, ao menos entre os povos civilizados. Seguindo este traço cultural, os confrades da quinta-feira, em número de dez, em 6 de junho de 2013, foram ao restaurante Vero, na vizinha cidade de São Leopoldo, para uma memorável noitada, organizada pela nossa Diretora Técnica, Myriam Kapczinski, e com transporte gentilmente cedido pela direção do restaurante. Trata-se de uma casa muito bem instalada, de desenho moderno, e com cozinha refinada, e que dispõe ainda de uma enoteca à disposição dos clientes. Portanto, tudo o que é necessário, e o que se confirmou no primoroso jantar, regado a vinhos da casa e levados pelos confrades. Pontos altos da cozinha foram o filé Wellington, e a sobremesa de torta de maçã, fantástica. Os vinhos foram os seguintes:

1. Maximo Boschi Speciale Brut, méthode traditionelle 2007, 12,5º, excelente produto da Serra Gaúcha;

2. De Martino Chardonnay Single Vineyard (Quebrada Seca) 2005, 14º, Vale do Limari, Chile. Trata-se de um dos magníficos experimentos do renomado enólogo Marcelo Retamal, em sua busca por terroirs chilenos. Vinho branco de oito anos, ainda em plena força, cor dourada, excelente em todos os sentidos; a conferir sua evolução nas garrafas que ainda temos… diz o Marcelo que é vinho para quinze anos!

3. O mesmo vinho anterior, ano 2010, 13,5º, mais leve, talvez sem o mesmo potencial de guarda, mas muito bom; vinho da enoteca da casa;

4. Aresti, Rio Claro Cabernet Sauvignon 2001, 13,5º, Chile, excelente, em plena força;

5. Gracia de Chile, Conversado Reserva Superior 2008, Vale do Cachapoal, 14º, também ótimo vinho;

6. Lote 43, safra 1999, Vale dos Vinhedos, Brasil, mostrado pleno frescor e potencial para muitos anos, excelente vinho nacional.

7. Concha y Toro, vinho de sobremesa 2008, excelente harmonização com a torta de maçã.