Será que degustar junto, por longo tempo, desenvolve um senso comum? ou seja, os sbavianos das quintas, que degustam juntos há anos, podem ter desenvolvido um senso comum sobre vinhos e as ocasiões certas para cada vinho? parece que sim. Pelo menos foi o a percepção advinda da original reunião de 6 de setembro de 2012, em encontro informal e despretencioso. Dado ser véspera de grande feriado, não foi definido tema específico, ficando, os associados que quisessem vir, livres para trazer o vinho que lhes aprouvesse, desde que fôsse “um bom vinho”. Oito confrades compareceram. A surpresa foi a uniformidade nos padrões e estilos dos quatro tintos e um espumante servidos, em bela harmonização mútua, sem que nenhum vinho destoasse ou ofuscasse os demais. Os vinhos foram os seguintes:
1. Ravanello, espumante extra-brut, método tradicional, 12,8º. Elaborado com uvas Pinot Noir e Chardonnay de Encruzilhada do Sul, safra 2010, pela vinícola Ravanello, de Gramado. Produto agradável, confirma o bom começo desta casa que também elabora bons vinhos a partir de uvas produzidas em parreirais próprios gramadenses.;
2. Montes Alpha Cabernat Sauvignon 2010, como sempre um belo vinho;
3. Villa Francioni 2005, 13,3º. Uvas Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc e Malbec. Confirma a alta qualidade dos vinhos desta vinícola de São Joaquim;
4. Las Moras Malbec 2010, 14º. Um dos melhores vinhos de San Juan, Argentina.
5. Mont Gras, Quatro 2011, 14º. Uvas Cabernet Sauvignon, Syrah, Malbec, Carmenêre. Embora ainda jovem, mostrou seu potencial de boa guarda.