Existem outras cepas além das Fatídicas Quatro (Cabernet Sauvignon, Merlot, Chardonnay, Sauvignon Blanc), e das Ciliares (Malbec, Syrah, Tannat, …). O fato é que nosso paladar termina por se habituar às cepas de grande difusão, para prejuízo da imensa diversidade de gostos e aromas que a Vitis Vinifera oferece. Para provar esta tese, provando os vinhos, o confrade Jorge Ducati organizou, em 12.4.2007, degustação de vinhos de cepas menos conhecidas, para grupo de doze confrades. Como referência às cepas conhecidas, um dos vinhos era um Merlot de estilo clássico. Foram degustados, na ordem de serviço, os seguintes vinhos:
1.Luis Pato, Espumante Bruto 2004, uva Baga, Bairrada, Portugal – R$ 59,00
2.D´Antiche Terre, Fiano di Avellino DOC 2004, uva Fiano, Campania, Itália – R$ 79,00
3.Pisano RPF 2006, uva Petit Verdot, Progreso, Uruguay – R$ 40,00
4.Ca´ Bianca, Dolcetto d´Acqui DOC 2000, uva Dolcetto, Piemonte, Itália – R$ 30,00
5.Weinert 2002, uva Merlot, Mendoza, Argentina – R$ 25,00
6.Hécula 2002, uva Monestrell, Yecla DO, Espanha – R$ 48,00
7.Gillmore 1998, uva Carignan, Maule, Chile – R$ 48,00

O espumante, de bela cor rosada, de acidez muito correta, agradou bastante, assim como o branco Fiano, um vinho ao mesmo tempo seco e redondo. Dentre os tintos, destacou-se o Gillmore; na outra ponta, o Dolcetto foi julgado inexpressivo. O Petit Verdot, de cor densa e gosto fechado, confirmou sua vocação para corte (observando-se que no evento Wines of Argentina, em 17.4, fomos apresentados a um excelente Nina Petit Verdot).