Em degustação realizada em 26 de outubro de 2017, o confrade Jorge Ducati trouxe alguns vinhos de Cabernet Sauvignon para testar a acuidade dos convivas. Na ocasião, foi distribuído o seguinte texto:

A casta Cabernet Sauvignon é a variedade vinífera mais difundida no Mundo. A razão disto é a relativa segurança na viticultura, e igualmente nos vinhos resultantes. Ou seja, vinhos de Cabernet Sauvignon tendem a ser seguros para o produtor e para o apreciador. A casta teve sua origem revelada recentemente: The grape’s true origins were discovered in 1996 with the use of DNA typing at the UC Davis Department of Viticulture and Enology, by a team led by Dr. Carole Meredith. The DNA evidence determined that Cabernet Sauvignon was the offspring of Cabernet franc and Sauvignon blanc and was most likely a chance crossing that occurred in the 17th century (Wikipedia). Quanto aos vinhos, “Caracteriza-se pelos taninos densos, cor profunda, complexos aromas de frutos tais como ameixa, cassis. Nos vinhedos mais quentes, revela traços de azeitona e amora silvestre, enquanto que, nos mais frios, aparecem traços de pimentão. É uma variedade bastante vigorosa e de frutificação médio-tardia, vegetação bastante ereta e entre nódulos médio-curtos (Wikipedia).
Hoje vamos degustar CS às cegas. Informações:
– três dos vinhos são puros CS, um é um corte com Pinot Noir.
– um dos vinhos é do Velho Mundo.
– Três vinhos são da safra 2012, um é 2013.
– A vindima 2012 foi muito boa no Rio Grande do Sul.
– Uma das regiões tem verões quentes e secos, e seu vinho deve ter menos notas de pimentão.
– a mãe do enólogo de um dos vinhos chama-se Nádia.
Pergunta-se:
1. qual o vinho de corte?
2. qual o vinho do Velho Mundo?
3. há diferenças aparentes de idade?
4. algum vinho tem notas de pimentão?
5. qual o melhor vinho, e o mais caro?

Os vinhos degustados foram os seguintes:
1. Elysium Rosso 2013, Terre di Chiara, Rosso delle Venezie IGP, Itália (Cabernet Sauvignon e Pinot Nero), 13,5°, R$ 90,00.
2. Salvador, Gran Báculo Cabernet Sauvignon 2012 (Flores da Cunha, RS), 13,5°, R$ 85,00.
3. Hutcheon’s, Meteorito Cabernet Sauvignon 2012 (Valle de Cachapoal, Chile), 14,2°, R$ 65,00.
4. Zanella Cabernet Sauvignon 2012 (Antonio Prado, RS), 13,2°, R% 65,00.

Todos vinhos muito bons, com destaque na preferência para o italiano, igualmente identificado como o vinho de corte. Notável a qualidade dos dois vinhos brasileiros. O Meteorito estava estragado; mas em outras ocasiões pudemos degustar garrafas sem problemas, e o vinho é muito bom, além de seu interesse astronômico.