Reunião de 3 de julho de 2014, conforme texto distribuído na ocasião:
Esta reunião é especial, pois contaremos com uma extraordinária seleção de velhos Tannats uruguaios, ofertados por nossos confrades Maria Estela e José Franco. Tratam-se de grandes vinhos carinhosamente trazidos de viagens, e que agora são compartilhados. Incluem o mítico Amat, um dos vinhos incluídos no livro “1001 vinhos para beber antes de morrer”, por Neil Beckett e Hugh Johnson, e o ultra-premiado Tannat Viejo da Stagnari, tido por muitos apreciadores como um dos melhores vinhos do mundo. Também teremos uma raridade, o Don Rodrigo da Bodega Santa Rosa, elaborado nos anos 90, além de uma mini-vertical do Castel Pujol. Excelente ocasião para comprovar a longevidade dos Tannats da Banda Oriental!
Esta é a relação dos vinhos a serem degustados, ofertados por José S. G. Franco:
1. Don Rodrigo, Tannat 1996, C Santa Rosa S.A. Las Violetas Juanicó, 11,3%
2. Castel Pujol, Tannat de Reserva 2000, Bodegas Carrau , 13%
3. Castel Pujol, Tannat de Reserva 2002, Bodegas Carrau , 13%
4. Amat, Tannat 2000, Cerro Chapéu, Bodegas Carrau, 13,5%
5. Amat, Tannat 2005, Cerro Chapéu, Bodegas Carrau, 13,5%
6. Tannat Viejo, H Stagnari, 2007, Vinedos La Caballada, Salto, 14,2%
Além destes vinhos trazidos diretamente da adega do casal Franco, teremos os seguintes ótimos vinhos para acompanhar o jantar, providenciados pelo confrade Vianna (chef da noite, extraordinário carreteiro de cordeiro):
7. Carlos Montes 2001 Tinto de Crianza, Bodegas Toscannini, Las Piedras, Canelones, 13°;
8. Tannat Viejo, H. Stagnari 2002, Viñedos La Caballada, Salto.
Quanto ao potencial de conservação: os vinhos estavam em perfeito estado. Somente o Don Rodrigo, com 18 anos, estava um pouco enfraquecido, mas há que considerar que já na elaboração deveria ter pouca estrutura, a julgar pelo teor de álcool. De qualquer modo, esta degustação é mais uma indicação de que é mito a afirmação de que vinhos do Novo Mundo são de pouca guarda. Dizer isto é puro desconhecimento.