Por que vinho e filosofia?

Os verdadeiros apreciadores de vinhos têm algo de filósofos. Sua incessante busca da experiência estética através da gustação e da metafísica da degustação pode levar a êxtases espirituais. Bem, foi sobre isto que nosso confrade Renato de Oliveira estimulou nossos pensamentos em 10 de setembro de 2015, quando discorreu sobre Vinho e Filosofia. Seria vão, aqui, tentar reproduzir a profundidade das idéias apresentadas e devidamente discutidas pelos privilegiados confrades. Limitamo-nos a listar os vinhos que acompanharam a libação:
1. (Vallontano) Era dos Ventos Trebbiano on the Rock 2014, 11°. Mais um experimento de Luis Henrique Zanini, como sempre surpreendente. A uva Trebbiano sempre nos proporcionou agradáveis vinhos brancos, mas agora temos algo muito diferente… um vinho laranja? talvez; turvo certamente, mas isto não é defeito. Surpreendeu pela alta acidez, o que o torna um vinho mais difícil. R$100.
2. Don Guerino, Malbec Vintage 2014, 13°. Vinho simpático, a começar pelo rótulo. Na boca, surpreende pela suavidade, ou seja, é quase doce.
3. Valmarino, Cabernet Franc XVIII 2012, 12,5°. Confirma o renome deste produtor, referência da casta na Serra Gaúcha.
4. Miolo, Lote 43 2011. Como sempre, um belo vinho, ainda tem muitos anos de guarda pela frente.