Este foi o tema da degustação de 12 de setembro de 2013, organizada pela Maria Cristina Matos e pelo Jorge Ducati para onze associados. O texto distribuído foi o seguinte:
Ou seja, vinhos italianos que não são do Norte. Não são vinhos desnorteados, mas sim, cheios de Sol! De fato, o Sul da Itália tem verões ensolarados, propícios para castas de clima quente. Isto não quer dizer que os vinhos serão sempre alcoólicos e concentrados…o estilo leva sempre a mão do vinhateiro. Castas autóctones dão um toque de originalidade, e são uma opção às variedades globais.
Hoje apresentamos vinhos de duas regiões: a Puglia (ou Apulia), que forma o salto da bota italiana; e a Sicília. Esta última é mais conhecida, mas a primeira começa a ficar mais visível no cenário turístico e enológico. Há muitos vinhos brancos, mas os tintos também são famosos. Os vinhos são os seguintes:
1. Fina, Grillo Sicilia IGT 2007, 13,5º;
2. Planeta, Cometa Fiano Sicília IGT 2007, 14,5º;
3. Planeta, la Segreta Bianco di Sicília 2007 (50% de Grecanico, 25% de Chardonnay, 15% de Viogner e 10% de Fiano), 13º;
4. Luccarelli, Negroamaro Puglia IGP 2010, 13,5º;
5. Tufarello, Nero di Troia Puglia IGT 2010, 13º;
6. Yume, Montepulciano d’Abruzzo DOC 2007, 13,5º. Um coringa, para semear confusão…
Os três brancos estavam notavelmente semelhantes…mostrando a idade, dourados, o que para alguns era um defeito, e para outros, uma característica, não um problema. Vinhos gastronômicos. Já os tintos também estavam parecidos, com uma diferenciação maior para o montepulciano. Bons vinhos, mostrando que a Sicília está consolidada como produtora de qualidade, após a era de vinhos correntes.
Como brinde de boas vindas, um interessante frizante do norte da Itália, o Oriondo Prosecco Frizzante DOC. Bem agradável.