A capacidade de identificar cepas e países foi posta a prova na degustação de 3 de março de 2005, da qual participaram dez confrades. A prova foi organizada em duas baterias de três garrafas cada. Os degustadores foram informados que os vinhos da primeira bateria eram da mesma cepa, e de dois países; no segundo grupo, uma cepa, e três países. Foram distribuídas fichas de degustação. Os vinhos foram selecionados de modo que não fossem muito diferentes, do ponto de vista de elaboração; em especial, evitou-se misturar vinhos tipo “gran reserva” com varietais sem madeira. Os vinhos foram os seguintes:
Primeiro grupo, Sangiovese:
Carbinetto, Chianti DOCG 2001, álc. 13°, Toscana, Itália, 10% uva Canaiolo, R$ 66,00;
Reliquiæ Vini 2004, Brasil, R$ 60,00;
Tenimenti Angelina, Rosso di Montalcino 1996, álc. 13º, Piemonte, Itália, R$ 60,00.
Segundo grupo, Malbec:
Salentein, Finca El Portillo, 2003, álc. 14º, Mendoza, Argentina, R$ 28,00;
Reliquiæ Vini 2004,Brasil, R$ 40,00;
Viu Manent, 2001, álc. 13,5º, Colchagua, Chile, R$ 19,00.
Os dois vinhos Bettu – Reliquiæ Vini não foram, na prova às cegas, identificados como produtos nacionais, sendo ainda considerados pela maioria dos degustadores como os melhores em cada grupo, com destaque para o Malbec. Destaque-se, ainda, a divulgação dada a estes vinhos na emissão televisiva Globo Repórter, de 18 de março último.