Desde a reconversão dos vinhedos, nos anos 90, o Uruguay faz bons vinhos. É claro que antes já fazia alguns bons, e agora pode ser que ainda se encontrem dos ruins. Mas a tendência forte é que tomar vinhos uruguaios nos leva uma experiência tranquila e hedônica. Mais além do Tannat há muitos produtos ótimos, incluindo os brancos, rosados e espumantes, sem esquecer os licorosos excelentes à base de Tannat (licor de Tannat!). Esta casta vinda do Madiran francês é emblemática do Uruguay. Em 12.5.2014 provamos vários muito bons, trazidos por Roberto e Gisele Lorenzini de sua última viagem à banda oriental, em mais uma prova de que o Grupo das Quintas vive da dedicação de seus confrades. Desta vez, tivemos os vinhos da Bodega Varela Zarranz, de Suárez, Canelones. Os vinhos degustados por dezoito (!) confrades foram:
1. Varela Zarranz (VZ) Reserva Tannat 2011;
2. VZ Tannat Roble 2011, 13,2°;
3. VZ Teatro Solis Tannat 2011, 13°;
4. VZ Tannat Crianza 2011, 13,8°;
5. VZ Guidaí Guetí Gran Reserva 2004 (55% Tannat, 25% Cabernet Sauvignon, 20% Cabernet Franc), 13°;
Já durante a degustação, fomos presenteados por um serviço à francesa, oferecido pelos confrades Carla Porto e Jaime Oliveira, consistindo de consomé de abóbora e gengibre, seguido de alcatra de ovelha com crosta e purê. Um regalo!
Os vinhos: a Bodega Varela Zarranz, que iniciou como produtora de vinhos de mesa, lança-se muito bem na gama de vinhos finos. Os quatro primeiros produtos são mais leves, extremamente bebíveis, com destaque para o Solis e para o Crianza; o Guidaí Detí (Três Luas, em língua charrua) já é mais encorpado, vinho de guarda de alto nível.
Para reforçar o jantar, mais dois vinhos uruguaios:
6. Carrau e Ferrer, Arenguá Tannat 2009 (Las Violetas, Canelones), 13,5°;
7. De Lucca, Tannat Reserve 2011, 13,5°.
Sobre o Arenguá, produto de uma associação com a Freixenet espanhola: muito bom vinho; interessante é que em safras anteriores se chamava “Arerunguá”. Não sabemos a razão da mudança.