Em degustação organizada pelos confrades Jandyra Fachel e Jorge Ducati em 30.10.2014, nove associados compararam vinhos ao estilo dos supertoscanos. Na ocasião, o seguinte texto foi distribuído:
Oficialmente não existem, mas os Supertoscanos estão entre os vinhos italianos mais valorizados, tanto monetariamente quanto sensorialmente. Sua origem vem das regras italianas muito restritivas quanto às denominações de origem e às castas que podem ser utilizadas. Em reação a estas limitações, alguns produtores lançaram vinhos com cortes não-regulamentares, em especial combinando a Sangiovese com castas francesas como Cabernet Sauvignon, Merlot e Syrah. Um dos primeiros vinhos deste estilo foi o Tignanello, lançado a partir de 1971 pelo marquês Piero Antinori. Logo outros produtores adotaram a ideia, os vinhos agradaram, e provavelmente mais por uma questão de moda os preços subiram muito; talvez o “super” na palavra seja uma referência ao preço. Mais recentemente, a legislação adaptou-se à nova tendência, e muitos destes vinhos podem agora ser DOC, DOCG ou IGT.
A degustação de hoje tem vinhos italianos e de outro país. Pede-se que os degustadores indiquem qual o melhor, através de notas de 1 a 5.
Os vinhos degustados foram os seguintes, já com as notas médias:
1. Rocca delle Macie, Roccato 2008, Toscana IGT, 14,5°, R$ 207,28; nota 3,90;
2. Quinta da Neve, Cab. Sauv.-Sangiovese-Merlot 2010, Serra Catarinense, 13,2°, R$ 46,55; nota 3,30;
3. Ducaia 2009 (CS 25%, Merlot 25%, Brunello 50%), Mariana Pimentel, RS, 12,1°, R$ 18,00; nota 3,0;
4. Villa Francioni, Michelli 2007, Serra Catarinense, 14°, R$ 99,00; nota 3,90;
5. Az. Agr. Bodo Bremer, Vetluna Riserva 2007, Montereggio di Massa Marittima Riserva DOC, Toscana, 15°, R$ 138,87; nota 3,65.
Vinhos muito bons e agradáveis, ideais para gastronomia. Destaque-se a excelência do vinho da Villa Francioni, à altura dos melhores supertoscanos.