A uva tinta Montepulciano não é muito conhecida fora da Itália, onde é uma DOC na região meridional de Abruzzo, banhada pelo Adriático. Em geral são vinhos mais redondos, de corpo médio, agradáveis. Mais recentemente, têm sido cultivados em outros países, como Estados Unidos e Brasil. Para conferir esta cepa, em 23.10.2007 o associado Jorge Ducati apresentou, para oito degustadores, o seguinte desafio: são quatro Montepulciano, dos quais dois italianos, e dois brasileiros; e um quinto vinho, de outra cepa totalmente diferente. Degustação às cegas, apreciação dos sabores e aromas, identificação do vinho “estranho” e, até, das nacionalidades. Tarefas não tão fáceis, para vários dos presentes. Como sempre, a degustação às cegas foi uma lição de humildade. Mas a impressão geral foi de que vinhos desta cepa tendem a ser leves, agradáveis, fáceis de beber, ideais para ocasiões de lazer e prazer descompromissado.
Os vinhos degustados foram os seguintes, já com as médias das notas de 1 a 5:
1. Fattoria Nicodemi 2003, Itália, 13,5%, R$ 45,00 (3,73)
2. Serrera Malbec 2005, Mendoza, 14%, R$ -x- (3,58)
3. Panizzon 2005, Brasil, 13,0%, R$ 9,00 (3,25)
4. Caleo 2005, Itália, 12,5%, R$ 56,00 (3,13)
5. Laura 2004, Brasil, 13,0%, R$ 32,50 (2,83)