Desde há muito, nos momentos hedônicos de nossas degustações, temos azeites como um dos acompanhamentos fundamentais para os vinhos. Nada mais natural, portanto, que haja um esforço para aumentar nossa cultura no campo; graças à iniciativa da associada Carla Porto, tivemos uma excelente degustação de azeites, com direito a copos azuis (!). Os azeites servidos para doze associados foram:
1. Borges, azeitonas da variedade Hojablanca (Espanha)
2. Lurton, Alam Verde, azeitonas Arbequina (Argentina)
3. Vilaflor (Portugal)
4. Paganini, azeite não filtrado (Itália)
A prova, inicialmente, teve acompanhamento somente de pão, para plena percepção dos azeites, que agradaram muito, embora sendo bem diversos, com aromas, densidades, e gostos variados. Após, foram servidos dois vinhos brancos (um leve e frutado, outro encorpado e com madeira); e após, dois tintos na mesma proposta (um leve, outro encorpado). Na opinião de muitos, a melhor harmonização foi com os brancos, se bem que os tintos também combinaram muito bem. Ao final, com alimentos, mais dois tintos. A relação dos vinhos, trazidos pelo Ducati, na ordem do serviço (os tintos foram servidos às cegas):
1. Terranoble, Sauvignon Blanc, 2006, Valle Central (Chile); R$ 22,00
2. Ch. Los Boldos, Chardonnay Vieilles Vignes 2004, Requinoa (Chile); R$ 30,00
3. Laura Montepulciano, Faz. Castelinho/Schwartsmann, 2004, Barra do Ribeiro (Brasil); R$ 34,50
4. Salton, Desejo Merlot 2004, Bento Gonçalves (Brasil); R$ 45,00
5. Salton, Séries Shiraz 2006, Bento Gonçalves, uvas de Bagé (Brasil); R$ 25,00
6. Weinert, Cabernet Sauvignon 2000, Mendoza (Argentina); R$ 25,00
Degustados às cegas, nenhum tinto foi reconhecido como nacional, e agradaram muito, com destaque para o Desejo, amplamente elogiado. Realmente, o panorama vinícola gaúcho está evoluindo rapidamente para os níveis internacionais. Esta reunião foi particularmente enriquecedora, focada em elementos básicos de nossa cultura: pão, azeite, vinho.