A raridade e a fama do “Caballo Loco” fazem com que uma degustação vertical seja um evento memorável. Uma particularidade deste premium da chilena Valdivieso é o fato de cada “lote” conter, além do vinho produzido no ano, porções dos vinhos dos lotes anteriores. Assim, o Caballo Loco n.° 4 contém o vinho do ano, e ainda uma percentagem dos anteriores (1, 2, e 3), sendo que o 2 já continha o 1, e o 3 já continha o 1 e o 2. É um pouco o conceito do “solera” do Jerez. O vinho não é safrado (o n.° 1 foi lançado em 1998), e a composição de cepas não é revelada, embora se saiba que contém Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot e Malbec. No último dia 30/9 um grupo de onze confrades pôde conhecer de perto os Caballo Loco 3, 4, 5 e 6 (trazidos pelo confrade Ducati). Como se esperava, são de fato vinhos excelentes, de longa guarda, dado que o 6 ainda merecia mais tempo em garrafa. Perfumados, aveludados, com madeira discreta, algo de tostado ou café, é um prazer bebê-los, não fosse a percepção de que logo as taças estarão vazias. O corpo é o correto, sem excesso de extrato, não são vinhos para mastigar. Equilíbrio. O vencedor da noite foi o n.° 3, se é que se poderia dizer que algum dos vinhos é menor. Se assumirmos o dito de que a vida é muito curta para tomarmos vinhos ruins, nesta noite, ao contrário, alongamos nossas vidas em alguns anos-vinho!
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