Brancos “diferentes”
Em interessante degustação realizada em 16 de novembro de 2006, o confrade Jorge Ducati apresentou, a um grupo de 10 associados, alguns vinhos brancos “diferentes”, no sentido, anunciado, de que não eram das cepas mais convencionais, como Chardonnay e Sauvignon Blanc, ou então vinham de novas regiões produtoras. Tratando-se de cepas pouco conhecidas, a degustação foi feitas às cegas, não com o objetivo de testar o reconhecimento, mas para não influenciar o julgamento sobre a qualidade e originalidade. Os vinhos foram os seguintes:
1. Miolo/Viasul, Oveja Negra Brut 2005, Vale São Francisco/Brasil, 12,5%. Cepas não informadas. Bom espumante. R$ 25,00.
2. Sogrape, Quinta de Pedralvites 2002, Bairrada/Portugal, 12,5%. Casta Fernão Pires. Nem floral, nem aromático. Tons minerais. Bom vinho. R$ 45,00.
3. Juanico, Don Pascoal 2002, Canelones/Uruguay, 13%. Casta Viognier. Não foi reconhecido como Viognier por nenhum degustador. Seco. Talvez tenha sofrido alguma transformação. R$ 25,00.
4. Mazziotti, Est Est Est de Montefiascone 2001, Lácio/Itália, 12,5%. Cepas Trebianno Toscano, Malvasia Bianca, Trebianno Giallo. Também mineral. Seco. Bom vinho. R$ 45,00.
5. Tyrrel´s, Stevens 1999, Hunter Valley/Austrália, 10,5%. Cepa Semillon. Vinho original pelo pouco álcool e pela alta acidez, já confirmada em degustações anteriores. Interessante, embora o preço elevado. R$ 89,00.
6. Casa de Amaro, Colheita Tardia (2005?), Flores da Cunha/Brasil, 13%. Uvas Riesling 45%, Moscato 19%, Malvasia 36%. Tons amarelos, garrafa de 500 ml. Vinho original, pois não é muito doce, não se qualificando como vinho de sobremesa; talvez melhor como aperitivo. Agradou a vários confrades. R$ 22,00.