Talvez inspirado na degustação da quinta-feira anterior, o confrade Paulo Mazeron organizou, para onze associados, intrigantes degustação, anunciada como “Tintos e brancos argentinos”. Eram seis vinhos, sendo dois brancos e quatro tintos, com informações de que seriam castas típicas da viticultura argentina. O desafio era identificar quais variedades.
Os vinhos degustados foram os seguintes:
1. Colomé, Torrontés 2011 (Salta), 13,5º, R$ 33,60;
2. Callia Alta, Chardonnay/Torrontés 2010 (San Juan), 13,5º, R$ 18,85;
3. La Linda, Bonarda 2009 (Lujan de Cuyo), 14,3º, R$ 37,30;
4. Saurus, Merlot 2007 (Patagonia), 14,5º, R$ 45,90;
5. Callia Magna, Shiraz 2009 (San Juan), 14,5º, R$ 35,60;
6. Colomé Estate, Malbec 2009 (Salta), 14,5º, R$ 64,80.
Como esperado, o Torrontés puro foi facilmente identificado, mas as facilidades pararam por aí. O principal fator de confundimento, aparentemente, foram as práticas enológicas, pois o caso da Bodega Callia é bem conhecido, sendo seus vinhos em geral mais doces, aveludados, e pouco diferentes nas várias castas. Ou seja, um típico Bonarda argentino é macio e aveludado, quase doce, mas nesta degustação, os vinhos Callia, não sendo Bonarda, eram mais aveludados do que o La Linda.
A percepção dominante é que a tipicidade deve ser atributo de vinhos mais elaborados.