Caro Mazeron,
Foi com grande satisfação que recebi tua informação sobre o site da SBAV, pois os objetivos que se propõe vem de encontro ao interesse de todos associados. Aliás, há poucos dias comentei com alguns do grupo sobre as vantagens que todos usufruiriam, particularmente no que se refere a relatos sobre a apreciação, avaliação e custos dos vinhos, se fossem publicados os resultados das degustações de todos grupos. Logo, estamos de parabéns!
No momento, não estamos preparados para te passar matéria mais consistente, mas aproveito o espaço para transmitir uma experiência bem recente sobre vinhos franceses em degustação organizada pelo confrade Mozart. Aqui confirmou-se o conceito de que os vinhos da França são necessariamente caros para serem bons. Entretanto, o MONTUS, um Tannat, foi bastante apreciado, mas um chileno da vinícola Baron de Rothschild obteve igual pontuação e foi considerado o melhor da noite, com ligeira diferença, porém com um custo significativamente menor.
Os vinhos degustados foram os seguintes, com o preço e a pontuação obtida:
- CHATEAU DE DAVENAY (Bourgogne, Cote Chalonnaise) 1999 R$ 49,90 – Nota 0,30
- MERLOT (Barton & Guestier) – Vin de Pays D’Oc 2001 R$ 21,30 – Nota 0,45
- CHATEAU PETIT CLOS DU ROY (Bordeaux – St.Emilion) 1999 R$ 90,81 – Nota 0,40
- MONTUS (Madiran – Alain Brumont) 1977 R$ 104,45 – Nota 0,80
- BEAUJOLAIS VILLAGES (Borgonha – Jean-Paull Selles) 2001 R$ 19,90 – Nota 0,40
- CABERNET SAUVIGNON (Baron Philippe de Rothschild) 2001 – R$ 27,70 – Nota 0,80
Obs.: Este é o Chileno, do Valle Central, Maipo, que foi colocado entre os Franceses, como “paraquedista”.
Estarei, doravante, enviando os resultados obtidos nas degustações do grupo das Quartas feiras e espero que os resultados sejam amplos e ricos de/para toda Sociedade.