Não é tão fácil encontrar monovarietais de Cabernet Franc, mas com um pouco de paciência vai-se montando uma degustação. É uma casta que resulta em vinhos geralmente aveludados, de uma certa maneira parecidos com Merlot. Em 1° de outubro de 2015 o confrade Jorge Ducati trouxe alguns CF de sua adega, incluindo duas raridades:
1. Luiz Argenta, Cabernet Franc 2012, Serra Gaúcha, 12,5°;
2. Agropecuária Porto, Dom de Minas, Cabernet Franc 2012, Cordislândia, Minas Gerais, 13,7°;
3. (Valmarino)Churchill, Cabernet Franc 2008, Pinto Bandeira, Serra Gaúcha, 12,5°;
4. Bressia, Monteagrelo Cabernet Franc 2011, Mendoza, Argentina, 14,5°.

Vinhos bons ou muito bons. O Luiz Argenta é um vinho correto, bom para acompanhar uma refeição. A curiosidade repartiu-se entre o Churchill, que foi uma surpresa pois esperava-se mais corpo deste produto elaborada na Valmarino por um apreciador paulista; mas revelou-se um vinho elegante. Por outro lado, conhecemos um bom vinho do novo terroir mineiro, leve mas bem feito, valeu a experiência, a ser atentamente acompanhada. Finalmente, o Bressia não foi uma surpresa, um vinho excelente, encorpado, típico produto argentino, mas sem excessos, ou seja, muito bom.
Como espumante de boas-vindas, tivemos um ótimo rosé da Valdemiz, feito à base de Pinot Noir.