Os vinhos portugueses são uma fonte inesgotável de experiências. Em 22 de outubro de 2015, para treze confrades, tivemos mais uma apresentação destes vinhos, trazidos da origem por Ducati e Jandyra. Na ocasião, foi distribuído o seguinte texto:

Portugal conta com mais de trezentas castas viníferas autóctones. Mais de sessenta variedades são utilizadas na produção de vinhos. É um tesouro a ser preservado e explorado. Hoje apresentamos um modesto panorama desta diversidade.

1. Herdade do Esporão, Espumante Bruto 2013, Antão Vaz/Arinto, Alentejo, 12,5°. R$ 120,00. Excelente espumante!
2. Filipa Pato, Nossa Calcário Branco 2012, Bical, Bairrada (Vinhos Doidos), 13,5°. Fermenta em madeira lentamente e fica seis meses no pipo e depois vai para inox. Três mil garrafas produzidas. R$ 100,00. Para muitos o vinho da noite. Mineral!
3. Quinta de Lemos, Jaen 2007, Dão, 14,5°. A rustic and common grape found extensively in the central and western regions of Spain. Also found in the Dão region of Portugal, wines from the Jaen are often pale in color, have very low levels of acidity, and can be quite bland. Best suited as a blending varietal for lightening tannic reds. DNA profiling carried out by the Department of Vegetal Biology of the Universidad Politécnica de Madrid has concluded that Mencía and Jaen are one and the same. R$ 100,00. Este não era pálido. Muito bom e típico.
4. Granja Amarela, Alfrocheiro 2009, Alentejo, 14°. The lack of genetic variability in Alfrocheiro suggests that the variety is of recent origin – or at least recent to Portugal. Alfrocheiro vines are fertile and fecund; producing wines rich in colour with remarkable balance of alcohol, tannins and acidity. It is because of the variety’s great capacity to retain naturally high acidity, coupled with richness in sugar, which has made it so attractive for the south. The grape’s strong concentration of colour pigmentation has given rise to the nickname “Alfrocheiro Preto” (Black Alfrocheiro). R$ 100,00. Grande vinho.
5. Romeira, Castelão 2005 Caves Velhas, Palmela/Setúbal, 13,5°. A variedade Castelão é a bem conhecida Periquita. Palmela é uma DOC na Península de Setúbal, perto de Lisboa. R$ 60,00. Talvez um pouco velho, mas ainda muito vivo e típico.
6. Quinta do Crasto, Vintage Porto 2004, 19°. Vinhas Velhas (vinhas antigas em socalcos de solo de xisto, onde a plantação de castas foi aleatória e diversificada, sendo possível encontrar um número elevado de castas diferentes – cerca de 30). R$ 125,00. Isto sim é vinho! Hors-concours.

Em suma, grandes vinhos, uma novidade em relação ao que estamos mais habituados. Ser das Quintas é um privilégio, mas nós merecemos! (citando confrades…).
Como espumante de boas-vindas, tivemos um Valdemiz Prosecco Brut (R$ 35,00). Muito bom produto da Serra Gaúcha, excelente retorno pelo investimento.