Que os rosés voltaram com força e qualidade, não há mais dúvida.; mas sempre há lugar para aprender um pouco mais, como bem mostrou o confrade Paulo Krombauer, na noite de 19 de julho de 2012, para sete confrades.
Quando se fala de rosés europeus, em geral se pensa em produtos mediterrâneos da França ou Espanha, das tradicionais castas Mourvèdre ou Grenache, por exemplo (Monastrell, Garnacha). Mas há outras possibilidades, com bem fomos lembrados. Foram apresentados dois rosés e dois tintos, vinhos das mesmas castas, e um misterioso quinto vinho, servido em taça preta. Pelo menos desta vez, os confrades mostraram que algo sabem, pois todos opinaram corretamente que este quinto vinho era rosé. Também conhecemos (mas em corte!) a casta Sumoll, recentemente resgatada do olvido e da quase-extinção. Os vinhos degustados foram os seguintes:
1. Chateau Bel Air, Bordeaux Rosé AOC 2010, 12º (Cabernet Sauvignon);
2. Brumont, Tannat-Syrah-Merlot 2011, Côtes de Gascogne rosé, 11,5º;
3. Abadal Cabernet Sauvignon-Sumoll 2009, Pla de Bages DO, rosé, 13,5º;
4. Brumont, Merlot-Tannat 2009, Côtes de Gascogne, 13,5º;
5. Abadal Crianza, Cabernet Sauvignon-Merlot 2008, Pla de Bages DO, 14º.
Vinhos muito bons, com destaque para os dois primeiros rosés, originários de regiões onde imperam os tintos; o terceiro rosé, Abadal, é um pouco mais doce, e de tom mais carregado. Destaque-se que todos vinhos foram servidos à temperatura ambiente (em torno de 18º), sem prejuízo à degustação, a qual fêz-se primeiramente acompanhada de pão e água, seguindo-se um ótimo risoto de alcachofras preparado pela Jandyra, em perfeita harmonização com os rosés, e ainda um incrível queijo da Serra da Estrela, Portugal, trazido pelo Ducati.