Em mais um privilégio típico das Quintas, os confrades Mazeron e Cris trouxeram vinhos da Alsácia e do Jura para degustarmos em 23 de junho de 2016. Os vinhos foram os seguintes:
1. Gustave Lorentz, Crémant d’Alsace. Bom espumante de entrada, corte de 34% Chardonnay, 33% Pinot Noir e 33% Pinot Blanc, 12°.
2. Apaltagua Riesling Reserva 2012, Valle de Curicó, Chile, 13,5°. Esta foi uma “pegadinha” preparado pelo confrade Mazeron, para testar nossa perspicácia frente a uma garrafa coberta. Vinho reconhecido como Riesling, e como bom vinho, inclusive com notas de limão, mas com pouco ou nenhum querosene. A surpresa é que em Curicó, região em geral tida como quente, também seja possível produzir vinhos brancos típicos de regiões frias.
3. Hospices de Strasbourg, Klevener de Heiligenstein “Cuvée E. Wantz”2011, 12,5°, 16,80 euros. O Klevener é a denominação, na Alsácia, do Savagnin rosa, casta aparentada ao Savagnin do Jura. Este vinho só é produzido ao redor de Heiligenstein, e não deve ser confundido com o Klevner, denominação regional do Pinot Blanc; trata-se, portanto, de uma raridade! Vinho muito agradável, seco, uma experiência única.
4. Clos Ste. Apolline, Muscat d’Alsace Bollenberg 2014, 12°. Excelente exemplar da cada vez mais rara casta Muscat, que aqui se apresentou como vinho redondo, de aroma médio, muito agradável. 10 euros.
5. Gustave Lorentz, Riesling Reserve, 12,5°.
6. Domaine Paul Blanck, Riesling Furstentum Grand Cru 2011, 13,5°, 19 euros. Grande vinho do terroir Furstentum, notas de petróleo, complexo, o melhor da noite.
7. Domaine Rolet, Vin de Paille, Arbois AOC 2007, 15,5°, meia garrafa, 25 euros. Outra raridade trazida pela Cris de sua viagem, vinho doce elaborado a partir de uvas passificadas.

Belos vinhos, harmonizados com um espetacular creme de cabotiá, e após um risoto de alho porro, preparados com maestria pelo Roberto Vianna.